Esta data nos convida a refletir sobre a construção dos laços afetivos em diferentes contextos e dinâmicas familiares, pois sabemos que a configuração familiar tradicional, com pai, mãe e filhos nem sempre corresponde a realidade da maioria das famílias brasileiras.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem mais de 11 milhões de mães solo, fato que aponta para a necessidade de ampliar o conceito de paternidade, considerando que nem sempre essa função precisa estar associada a uma figura masculina.

Ao passo que, ao mesmo tempo, é possível observar movimentos a favor de uma maior participação dos pais nos cuidados com seus filhos. Para o Ginecologista e Professor Abou-Dakn, o papel dos pais têm mudado nas últimas décadas, “Os homens estão agora muito mais dispostos em participar do processo de criação das crianças.

Eles não estão apenas mais presentes em partos, mas também, estão assumindo várias tarefas no cuidado com os bebês. Isso inclui apoiar o processo de amamentação, que é ótimo para a relação pai-bebê e tem benefícios duradouros que o bebê vai levar para a vida toda” relata o médico.

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